sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

E se...o Bayern tivesse vencido a final da Liga dos Campeões de 1999

   Talvez a mais espetacular virada da história do futebol. A vitória do Bayern era certa até os 45 minutos do segundo tempo, quando Sheringham e Solskjaer, até então uma jovem promessa, fizeram os gols que levaram os red devils ao primeiro título europeu desde a temporada 1967/68.
  A vitória consagrou também Alex Ferguson que igualou Matt Busby, histórico técnico do Manchester, ao conquistar a Liga dos Campeões da Europa.
   Mas se o Bayern tivesse vencido, a história teria sido diferente.

Muitos consideravam o Bayern o melhor time

   Dois jogos e dois empates. Os resultados da primeira fase entre Manchester United contra Bayern de Munique evidenciavam que o confronto da final seria equilibrado, mesmo o time alemão sendo considerado o favorito. Camp Nou em Barcelona praticamente lotado para final do dia 26 de maio.
    Sob a batuta do italiano Pierluigi Collina, decidia-se o campeão europeu de 1999.
   Os alemães saíram em vantagem logo no início da partida com um gol de Basler, aos seis minutos de jogo.
Jogar contra os alemães é sempre complicado, ainda mais quando eles estão em vantagem.      E quem tem a oportunidade de ter no time Kahn e Matthäus segurando as pontas na defesa, dificilmente sofre gols.
   E foi assim durante os 90 minutos. Mas o Bayern ainda não ganhara o jogo. Um escanteio aos 46 minutos do segundo tempo, Beckham cobra, Sheringham desvia de cabeça e Solskjaer só completa com um leve desvio para empatar o jogo. O norueguês estava a um passo de se consagrar.
  Jogo empatado. Prorrogação. Trinta minutos para decidir. Mas os dois times já não se agüentavam em campo. O desgaste era visível. Até mesmo Roy Keane, o mais guerreiro dos red devils sentiu cãibras.
   O tempo passou e ninguém fez um gol sequer. Será decidido nos pênaltis.
Jancker, Scholl, Helmer e Effenberg marcaram para os alemães enquanto Keane, Beckham e Yorke marcaram para o United.
   Chegou a hora de Solskjaer bater o pênalti. Na trave. O herói do tempo normal estava a um passo de virar vilão.
   Quando Mätthaus fez o gol, Solskjaer se afogou em lágrimas e o Bayern comemora sua 4ª taça de campeão europeu.

 Solskjaer poderia ser o herói, mas aqui, foi o vilão

Resultados

- A geração dos Ferguson’s babies não teria se consagrado internacionalmente;

- A final poderia não ter entrado para a história como uma das melhores da história da Champions League;

- O Bayern poderia se igualar ao Liverpool na quantidade de títulos (5), pois ganhou no ano seguinte,

- E principalmente, o Palmeiras poderia ter sido campeão mundial naquele ano.

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