terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

E se...o Brasil tivesse derrotado a França na Copa do Mundo de 1998

   Um jogo que ficará eternizado para os brasileiros. Primeiro pelo acontecido com Ronaldo, horas antes da final e depois pelo trágico jogo – para nós brasileiros - que consagrou Zidane como um dos melhores do mundo.
   Aqui no Brasil, as derrotas são mais lembradas que as vitórias, como 1950 e 1998, mas se depender desse blog, a de 98 apagaremos da lembrança.

A trombada de Barthez com Ronaldo deixou todos assutados

   Não há como falar desse jogo sem falar da convulsão que Ronaldo sentiu pouco antes do jogo que poderia garantir o pentacampeonato ao Brasil.
   Faltam poucas horas para o confronto entra França e Brasil. É a primeira final que os franceses disputam e em casa tem a esperança de chegar á glória.
   Surge a notícia que Ronaldo, o astro brasileiro, ficaria fora da final por problemas médicos. Uma convulsão o teria tirado do jogo. A escalação prévia vem com Edmundo no comando de ataque.
  Chega a hora do jogo. Apesar de algumas controvérsias, Ronaldo aparece na lista de jogadores titulares e vai a campo.
   Porém, o semblante alegre do Fenômeno dá lugar a um sorriso meio amarelado, um tanto quanto preocupado. Uma trombada com o goleiro Barthez, logo no início deixa todos preocupados. Um choque feio que faz-se escutar o silêncio em Saint-Dennis. Cafu atravessa o campo desesperado. Felizmente nada aconteceu. E Ronaldo volta para o jogo.
   O Brasil não joga bem. Zidane parece finalmente inspirado e embora com algumas chances, a zaga brasileira segue atenta. Até que...gol da França. Zidane de cabeça abre o marcador.
   Zagallo pede calma ao time brasileiro. A seleção absorve bem o gol mas Ronaldo não se acha no jogo. Porém há aquele velho dito: “Craque é craque” e Ronaldo empata o jogo há dois minutos do fim do primeiro tempo.
   Os jogadores brasileiros saíram com expressão de alívio ao irem para o vestiário.
   Na volta para o segundo tempo, uma surpresa. Ronaldo não volta. Parece que seu problema antes do jogo o tirou das condições ideais. Edmundo com a camisa 21 vem para o lugar dele. Vale destacar que Edmundo foi um dos melhores jogadores do ano anterior (1997).
   O jogo volta com a tensão no ar. A França tem medo de ficar só se defendendo e sofrer com a pressão brasileira, mas o Brasil receia de atacar e sofrer um gol no contra ataque.
  O jogo desenrola mas nada de diferente acontece...A partida encaminha-se para o final quando num lance magnífico, Rivaldo, um dos destaques da Copa, faz uma jogadaça na esquerda e cruza....e lá nas costas do zagueiro, Edmundo dá dois paços a frente e toca de direita no canto de Barthez que nada pode fazer.
   Gol que pode dar o título para o Brasil, o inédito penta se aproxima.
   Restam ainda pouco mais de sete minutos, mas a França já sem Dugarry, um dos principais atacantes do elenco, saiu substituído. Aimé Jacque parte para o tudo ou nada e tira Blanc para por Henry, o talismã francês na Copa.
   E mostrando um pouco do que viria a apresentar no futebol, Henry sofre falta na entrada da área. Zizou vai para a cobrança e Taffarel voa para por a bola para a linha de fundo.
  Antes que alguém da França chegue para cobrar o escanteio, o marroquino Said Belqola apita o fim da partida. Zagallo sai correndo e abraça um por um. Ronaldo, que passou o segundo tempo no vestiário, sobe a campo para ser aplaudido por todos os brasileiros e o Brasil se sagra penta campeão mundial.

A seleção que aqui no blog foi campeã mundial

Resultados:

- Zizou poderia não ter se destacado  tanto no futebol, pois o que alavancou sua carreira foi a Copa de 1998.

- A carreira de Ronaldo não ficaria marcada pelo fato, até o momento inexplicável, antes da final.

- Zagallo entraria mais ainda para a história ganhando o quinto título mundial.

- A seleção francesa poderia não ter o mesmo destaque e o mesmo respeito que tem hoje.

- E Taffarel teria a chance de ficar marcado na história da seleção brasileira, afinal foi graças a ele que o Brasil chegou à final.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

E se...o Bayern tivesse vencido a final da Liga dos Campeões de 1999

   Talvez a mais espetacular virada da história do futebol. A vitória do Bayern era certa até os 45 minutos do segundo tempo, quando Sheringham e Solskjaer, até então uma jovem promessa, fizeram os gols que levaram os red devils ao primeiro título europeu desde a temporada 1967/68.
  A vitória consagrou também Alex Ferguson que igualou Matt Busby, histórico técnico do Manchester, ao conquistar a Liga dos Campeões da Europa.
   Mas se o Bayern tivesse vencido, a história teria sido diferente.

Muitos consideravam o Bayern o melhor time

   Dois jogos e dois empates. Os resultados da primeira fase entre Manchester United contra Bayern de Munique evidenciavam que o confronto da final seria equilibrado, mesmo o time alemão sendo considerado o favorito. Camp Nou em Barcelona praticamente lotado para final do dia 26 de maio.
    Sob a batuta do italiano Pierluigi Collina, decidia-se o campeão europeu de 1999.
   Os alemães saíram em vantagem logo no início da partida com um gol de Basler, aos seis minutos de jogo.
Jogar contra os alemães é sempre complicado, ainda mais quando eles estão em vantagem.      E quem tem a oportunidade de ter no time Kahn e Matthäus segurando as pontas na defesa, dificilmente sofre gols.
   E foi assim durante os 90 minutos. Mas o Bayern ainda não ganhara o jogo. Um escanteio aos 46 minutos do segundo tempo, Beckham cobra, Sheringham desvia de cabeça e Solskjaer só completa com um leve desvio para empatar o jogo. O norueguês estava a um passo de se consagrar.
  Jogo empatado. Prorrogação. Trinta minutos para decidir. Mas os dois times já não se agüentavam em campo. O desgaste era visível. Até mesmo Roy Keane, o mais guerreiro dos red devils sentiu cãibras.
   O tempo passou e ninguém fez um gol sequer. Será decidido nos pênaltis.
Jancker, Scholl, Helmer e Effenberg marcaram para os alemães enquanto Keane, Beckham e Yorke marcaram para o United.
   Chegou a hora de Solskjaer bater o pênalti. Na trave. O herói do tempo normal estava a um passo de virar vilão.
   Quando Mätthaus fez o gol, Solskjaer se afogou em lágrimas e o Bayern comemora sua 4ª taça de campeão europeu.

 Solskjaer poderia ser o herói, mas aqui, foi o vilão

Resultados

- A geração dos Ferguson’s babies não teria se consagrado internacionalmente;

- A final poderia não ter entrado para a história como uma das melhores da história da Champions League;

- O Bayern poderia se igualar ao Liverpool na quantidade de títulos (5), pois ganhou no ano seguinte,

- E principalmente, o Palmeiras poderia ter sido campeão mundial naquele ano.